domingo, 27 de novembro de 2011

Histórico do Projeto













Histórico do Projeto
O projeto interdisciplinar foi à oportunidade de colocar em prática idéias que eu tinha sobre o trabalho de arte e tecnologia na sala de aula. Fazer um projeto interdisciplinar foi muito gratificante e estimulante, pois percebi realmente a importância deste aprendizado para os alunos. Muitos alunos não tinham contato com o computador na escola e percebi que o meu projeto também foi um estimulo para os professores da escola, de que é possível trabalhar o uso das tecnologias focando no aprendizado das disciplinas.
O meu projeto foi criado a partir de um pensamento que tive em meu estágio 2. Observando a turma do primeiro ano do segundo grau, percebi que muitos não estavam com a cabeça nas atividades feitas pela professora Nair. Então pensei “não quero dar aula para adolescentes é muito complicado, ele não tem interesse.” Logo em seguida me veio outro pensamento vendo a turma mexendo no celular e escutando MP3 ” é claro que quero dar aula para adolescentes, mas para isso tenho que pensar em aulas prazerosas para eles, o que eles mais gostam...Tecnologia, computador, é isso Arte e tecnologia”
O publico alvo do meu projeto foi os alunos do 1° ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Francisco Álvares, foram duas turmas. Dentro das turmas que eu apliquei o projeto, tinham alunos que não tinham e-mail e outros já sabiam mexer no computador então tentei trabalhar com a idéia de que uns podiam auxiliar os outros uma troca de conhecimentos entre os alunos para tornar o aprendizado mais significativo dentro de uma aula descontraída. Foi muito rico, perceber os alunos trocando e empolgados com a atividade.
Adorei trabalhar com esse tema e estou inspirada a pesquisar mais sobre o assunto para assim poder desenvolver trabalhos que facilitem o processo de aprendizagem usando as tecnologias contemporâneas.

Relatório de Execução

A escola que eu escolhi para aplicar o projeto, foi a mesmo em que eu fiz o meu estágio 3, pois é uma escola em que eu já tenho contato com a coordenadora e com os alunos do 1 ano. O que facilita muito na execução da proposta, mais pela questão dos prazos estabelecidos no nosso curso. Fui à escola algumas vezes antes para perceber o funcionamento dos computadores e da internet.
No primeiro dia, chegando à escola fui direto para a sala de informática ligar os computadores e organizar a sala para receber os alunos. Depois fui até a sala buscar a primeira turma para atividade.
Na sala de aula, expliquei para a turma como seria o trabalho, que a idéia era montar um blog em dupla para falar de arte e mostrar fotos dos trabalhos que foram produzidos ao longo do ano, mas não somente isso, falei que eles poderiam colocar diversas informações á respeito da arte e de matérias do seu interesse deixei bem aberta à proposta, com a idéia de dar liberdade às criações que sugeriam.
A turma seguiu para o laboratório de informática.
No laboratório orientei a turma e quando solicitavam o meu auxilio eu ajudava, pois na turma existem alunos que já tem o contato com o computar e outros que não.
A metodologia utilizada foi o Método de ensino sócio/individualizado em que o educador orienta da turma, mas também fica atento as dificuldades individuais, pois existem diferentes níveis de acontecimentos na área estudada.
O interessante foi que em alguns momentos senti os alunos bem receptivos a atividade e outros não. Mas a maioria gostou da atividade.
Fiquei pensando, como fazer para tornar a atividade interessante a alguns alunos, pois nem sempre todos vão estar interessados. Senti que essa é uma tarefa bem importante do educador, perceber os alunos e ir alterando o programa de acordo com a demanda dos alunos.
A experiência com o projeto foi muito significativa, pois depois de colocar em prática o projeto, percebo a importância deste processo de execução dentro da disciplina. Agora sei que nem sempre as coisas saem do jeito que a gente programa.
No caso do meu projeto tive que mudar quase que completamente, o meu projeto que tinha sido elaborado com a idéia de utilizar o programa Gimp um software livre. Mas depois de muitas tentativas, não foi possível baixar da internet nos computadores da escola.
Então tive que alterar o meu programa dias antes. A minha melhor opção foi pensar em algo do interesse dos alunos e de fácil acesso. Então pensei em montar um blog com os alunos, um blog e que estivesse relacionado com a arte. O blog foi feito em dupla, pois a escola tem somente 10 computadores, assim eu poderia trabalhar com mais alunos na mesma aula.
Posso dizer que foi um trabalho bem interessante, pois essa turma de alunos não utilizava a sala de informativa, então queria muito. Isto facilitou o trabalho com os alunos. Mas o que percebo e que a pratica faz com que o educador aprenda melhor como lidar com a turma e com as situações surpresas.
Esse é um texto que faz parte de um blog criado pelos alunos:
“A arte vista pelos alunos
A arte nas escolas vem com o propósito de fazer com que os alunos usem sua imaginação e cultura buscando tudo o que aprendeu em diversos assuntos, juntando com o que gostam. Assim, cada produção mesmo se for de um mesmo assunto, fica diferente, cada uma com as características de quem faz. Contudo, faz com que as aulas se tornem melhores e mais fáceis, um aluno ajudando o outro e os professores nos orientando, isso faz com que temos mais interesse com nossas produções e tendo interesses também em conhecer mais as obras famosos e suas histórias.”

Ao todo foram produzidos 18 blogs aqui tem alguns endereços :
WWW.artofdreamstwo.blogspot.com
WWW.santosserpa.blogspot.com
WWW.juh-e.blogspot.com
WWW.anotherpointoofview.blogspot.com
WWW.pensetaynakarine.blogspot.com
WWW.arte-lumem-al.blogspot.com
WWW.just-arts.blogspot.com
WWW.leechaartenaescola.blogspot.com
WWW.projetoarte.blogspot.com

sábado, 5 de novembro de 2011

Tecnologias x Professor

O educador deve estar atento em como os educando estão aprendendo junto às tecnologias contemporâneas que tornam a aprendizagem mais prazerosa e dinâmica. A resistência ao novo vem mais da parte dos educadores do que dos educando, pois os educandos estão abertos a novidades tecnológicas. Fica mais fácil tornar uma aula atrativa e significativa junto ás tecnologias contemporâneas. E com isso o papel do educador muda, pois este vai ter um aliado no processo de aprendizagem dos seus alunos buscando nas tecnologias a interdisciplinaridade para as aulas de arte.

“A educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de expressão a as possíveis manipulações. É importante educar para o usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dos indivíduos. O poder público pode propiciar o acesso de todos os alunos ás tecnologias de comunicação como uma forma paliativa, mas necessária, de oferecer melhores oportunidades aos pobres, e também para contrabalançar o poder dos grupos empresariais e neutralizar tentativas ou projetos autoritários.” (MORAN, 1998, pág. 36)

domingo, 30 de outubro de 2011

Projeto

Título
As tecnologias contemporâneas nas aulas de arte
1. Apresentação
O tema que pretendo trabalhar no meu projeto é a utilização das tecnologias contemporâneas dentro do ensino de artes. Não somente como suporte nas criações artísticas, mas também como uma forma de tornar a educação artística atrativa aos alunos.
2. A minha motivação para esse trabalho e a necessidade de pesquisar sobre o uso das novas tecnologias dentro do ambiente escolar como uma forma de tornar a aprendizagem de arte mais atrativa aos alunos do ensino médio.
3. Quero focar a pesquisa em estratégias de aprendizagem através das novas tecnologias, para assim dar outra visão à aula de artes. Para que os alunos possam perceber o quanto é importante as tecnologias contemporâneas e as possibilidades de se trabalhar com a arte.
4. O publico alvo do meu projeto são os alunos do 1° ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Francisco Álvares, são duas turmas.
5. Vão ser aulas práticas em que o aprendizado será construído ao longo das necessidades de cada aluno. Iremos fotografar aos trabalhos que foram produzidos pelos próprios alunos no primeiro semestre deste ano nas aulas da professora de artes Nair dos Santos. Foi feito releituras de obras dos artistas Tarsila do Amaral, Cândido Portinari e Tao Sigulda. Depois utilizar as fotos dos trabalhos, salvar em uma pasta no computador. Em seguida trabalhar em cima destes trabalhos fazendo alterações e mudanças na estrutura, finalizarem as obras no computador, trabalhando com o programa Gimp. Discussões em torno do tutorial do programa funcionalidades do programa Gimp, conhecimento que os alunos já têm sobre o programa. E assim a parte prática de explorar e conhecer as funções do programa.
6. Materiais necessários para a atividade:
- Maquina fotográfica digital.
- Computadores (laboratório de informática)
- Instalação do programa
7. Referências:
LÉVY, Pierre (1993). As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática. Rio de Janeiro: Editora 34, Tradução de Carlos Irineu da Costa.

Lévy, Pierre (1999). Cibercultura.Rio de Janeiro: Editora 34, Tradução de Carlos Irineu da Costa.
MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos, BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6. ed. São Paulo: Papirus, 2003.

domingo, 23 de outubro de 2011

Arte Contemporânea e Tecnologia Informática




“A arte contemporânea amplia os seus domínios com a tecnologia informática, mas o público ainda vem se adaptando a esta passagem da produção analógica para a produção digital, o que o distancia da arte quando essa enfatiza a criação e a participação ativa do interator em seu processo. Esse processo criativo de “geração” da obra explora e explicita uma visão de mundo: aquela que o artista lança em seu trabalho e que é partilhada e reconstruída com o interator, fortalecendo a dinâmica da arte, que não existe senão na sua estrutura sistêmica.” (Santos, 2007,p.159).
Referência:
SANTOS, Nara Cristina. Arte, tecnologia e contemporaneidade: In: OLIVEIRA, M.O. (Org). Arte, educação e cultura. Santa Maria: UFSM, 2007. Cap. 2.2 p.153-169.